.
Acho o determinismo inescapável e o livre arbítrio uma ilusão.
No entanto o livre arbítrio é a base e o fundamento das religiões e dos sistemas sociais. Se o livre-arbítrio não fosse levado em conta, não haveria necessidade de tribunais nem religiões, uma vez que tudo aquilo que um individuo faça estaria justificado pelo facto de já estar determinado à partida. Não se poder condenar alguém por um crime, visto que esse crime já estaria determinado desde o principio do universo. Questões como o céu e o inferno deixam de existir, uma vez que cada ser que existe, existiu ou existira teria já o seu papel desenhado no grande esquema das coisas.
Há quem diga que a maior dádiva de Deus foi precisamente a liberdade de cada ser humano poder escolher o seu caminho. Mas, se o foi, de facto, esqueceu-se de mandar a informação aos seus representantes terrenos, ou pelo menos, à maioria deles.
Assim como aquelas pessoas altamente liberais que são, curiosamente, extremamente conservadoras em relação aos seus pontos de vista liberais, o que não deixa de ser estranho!
Segui os debates acerca da Eutanásia, bem como os debates acerca da lei da mudança de sexo aos 16 anos e houve, como sempre, coisas que me deixaram o espírito inundado de perplexidade.
Avançando por partes, começo por dizer que me deixam perplexo as posições da Igreja. Não que eu ache que estejam certas ou erradas, não é daí que advém a minha perplexidade. A minha perplexidade advém do facto de a Igreja querer impor a sua opinião à sociedade civil, como faz noutros casos como a interrupção voluntária da gravidez, por exemplo.
Baseando-se a Igreja (e aqui falo da mais representativa em Portugal, a Igreja Católica Apostólica Romana, mas se estivesse noutras paragens, mudaria apenas o nome, por certo) no tal conceito de livre arbítrio que, aparentemente, não estava nos planos de Deus ser-nos dado – e quando o foi, por intermédio de uma serpente, fomos simplesmente expulsos do Paraíso, que no fundo é uma palavra que apenas descreve um cercado para animais – sendo que nos cabe escolher o caminho que queremos percorrer, enfrentando no fim dos tempos o Julgamento final, a igreja tem toda a legitimidade para expressar a sua opinião a todos os crentes, mas não tem o direito ou dever de impor um pensamento ou uma forma de vida a ninguém, nem mesmo aos seus crentes. A função da Igreja não pode ser julgar. Deus já reservou essa função para si próprio.
Mas, assim como a Igreja não o deve fazer, a sociedade civil também não. A sociedade tem todo o direito a discutir e referendar aquilo que afecta a vida de todos, sendo a maioria a escolher o caminho. As leis devem existir para regular as interacções das pessoas umas com as outras ou com as instituições. Mas, findo este patamar, o direito individual de cada um de fazer aquilo que lhe apetece, quando lhe apetece e que não tem qualquer impacto na vida de outros deve prevalecer. Por exemplo, não há nenhuma lei que proíba de beber até cair para o lado. No entanto há leis que proíbem quem bebe demais a pegar num carro e conduzir. Pegar num carro alcoolizado pode ter impacto na vida de terceiros. Beber até cair para o lado, sem incomodar ninguém, é uma opção só do próprio.
Esta questão da soberania sobre nós próprios é que deveria ser debatida, num quadro maior. Se pensarmos bem, a diferença entre um bêbado e um heroinómano, neste caso, não é nenhuma. Não me chateia se alguém quer consumir heroína. Por mais que eu ache que a pessoa está a fazer mal, a pessoa é soberana em relação a si própria. Mas, se para o fazer, tiver de assaltar alguém para arranjar o dinheiro para comprar a droga, passa da sua esfera pessoal para a esfera do outro, que não tem culpa da sua adição. Mas, já existem leis que dizem o que acontece se alguém assaltar alguém.
O caso da Eutanásia é exactamente isto. Soberania individual.
Mas há outros casos, como o da mudança de sexo, em que convém olharmos mais profundamente para a questão, sob pena de estarmos simplesmente a repetir alarvidades sem fundamento ou até mesmo opiniões fundamentalistas.
Não tenho qualquer problema se o Zé Tó se sente infeliz e acha que se sentiria melhor se se chamasse Vanessa. É uma questão que, quanto muito, poderá incomodar a esfera pessoal do Zé Tó, mas esse é um problema que ele têm de resolver por ele. Mas se o Zé tó só tiver 16 anos e estiver no meio de um turbilhão de hormonas que confundem quase toda a gente do planeta, ditaria, talvez, o bom senso que as hormonas se acalmassem e víssemos depois a partir daí. Mas, claro, falo neste caso não de situações clínicas comprovadas (que as há e são situações que não estão abertas a debate, por exemplo o Hermafroditismo), mas sim de casos em que a pessoa se acha com uma mente de um sexo presa no corpo de outro.
“Mas estas pessoas vivem num sofrimento permanente, não se identificam com elas próprias, têm uma das mais elevadas taxas de suicídio…”
É verdade! No entanto, para percebermos bem a questão, há que perceber que entre este grupo, mesmo depois de terapias hormonais, operações de mudança de sexo e até mesmo mudanças de ambiente, a taxa de suicídio continua inalterada, o que poderá levar-nos à conclusão que há alguma condição de base que se manifesta desta maneira. Convinha, se calhar, tentar chegar à condição de base antes de partir para radicalidades sem retorno. Convenhamos que, se um jovem andar muito triste porque acha que tem um braço a mais, não corremos com ele para o hospital para lhe amputar o braço, tentamos é perceber o que se passa com ele para se querer auto mutilar!
Isto porque, sejam lá quais forem as voltas que se dê, as terapias, as operações, tudo e mais o lavatório da cozinha, o que é certo é que um corpo masculino será sempre masculino e um feminino será sempre feminino. E isto é um facto cientifico. Não está aberto a debate. A densidade óssea, a fibra muscular, a maneira de o cérebro funcionar, serão sempre diferentes, independentemente dos próprios acreditarem nisto ou não. Talvez um dia consigam fazer as alterações mesmo a nível genético, mas mesmo assim…
Mas quem não acredita nisto, pode pôr os olhos naquela lutadora da MMA que voltou aos rings depois de se ter retirado por dois anos. Quando saiu era um lutador de segunda, mas quando voltou, era uma lutadora de primeira, que massacrava as oponentes no ring com uma facilidade abismal. Quando a sua história acabou por ser exposta, “a mesma” defendeu-se afirmando que era uma condição clínica da qual não tinha de dar conhecimento…
Mas mesmo assim ainda não chega? Vejam o que aconteceu à Serena Williams, provavelmente A melhor tenista de sempre, quando se defrontou com o nº 200 do ranking masculino. Não sabem? Ao longo de dois set´s conseguiu apenas vencer um jogo, sendo facilmente derrotada por 6-0 e 6-1.
Homens e mulheres são fundamentalmente diferentes. Deveriam celebrar a diferença em vez de quererem uma igualdade falsa e que não serve ninguém. Senão corremos o risco de ver os desportos femininos invadidos por atletas masculinos que se “sentem” femininos e nunca mais uma mulher digna desse nome subirá a um pódio
Um homem será sempre um homem e uma mulher uma mulher. Está escrito nos genes, e os genes não cedem à força de vontade. Tudo o resto são somente alterações cosméticas e mentalidades que mantém inalterada a verdade anterior.
Porque se continuarmos a achar que a realidade, ou, neste caso, a biologia deve ceder a subjectividade individual, mandemos a matemática às urtigas e passemos a dizer que 1 +1 =3 simplesmente porque nos apetece, reneguemos a gravidade e andemos a flutuar de um lado para o outro. Afinal, que direito têm o universo de nos impor estes factos?
Só porque é importante - Desclassificado pela C.I.A. - Approved For Release 2000/08/08 : CIA-RDP96-00788R001900760001-9
MARS EXPLORATION May 22, 1984
8
Method of site acquisition:
Sealed envelope
coupled with geographic coordinates.
The sealed envelope was given to the subject irnmediately prior to the interview. The envelope was not opened until after the interview. In the envelope was a 3 X 5 card with the following
information:
The planet Mars.
Time of interest
approximately
1 rnillion years
B.C.
Selected geographic coordinates, provided by the
parties
|
requesting
|
the information, were
|
verbally
|
given
|
to
|
the
|
subject
|
during the
|
interview.
|
7;l.( [O/
b o L/ I 6 8
9
TRANSCRIPT May 22, 1984
MON: (ROJ for 5/22 (May 22nd), time 10:09 AM.)*
MON: (Plus 10 minutes, ready
to start.)* All right now, using the inforrnation in the envelope
I1 ve provided, exclusively focusing your attention now, using the information in the envelope, focus on:
40.89 degrees north
9.55 degrees west
SUB: •••••••••I want to say it looks like ah ••••r don 1 t know, it sort of looks ••••I kind of got an oblique view of a ah ••pyramid or
pyramid form. It 1 s very high, it 1 s kind of sitting in a ••• large depressed
area.
MON: All right.
SUB: It's yellowish, ah •••okra colored.
MON: All right. Move in time to the time indicated in the envelope I've provided you and describe what's happening.
SUB: I 1
m tr ack ing severe, severe clouds, more 1ike dust storm, ah ••it's geologic problem. Seems to be like
a ah •••Just
a minute, I've
got to iron this out. It 1 s really weird.
MON: Just report your raw perceptions at this time,
you're still early in the session.
SUB: I1 m look ing at, at a ••after effect of a major geologic problem.
MON: Okay, go back to the time before
the geologic problem.
SUB: •••••••••Um, total difference, it's ah •••before there
's no ah ••••ah I don 1 t know,.... oh hell, it 1 s like mountains of dirt ••appear and then disappear when you go before. See ah •••• large flat surfaces, very ah •••smooth ••••angles, walls, they 1 re really large
though, I mean they're megalithic, ah •••
MON: All r ight. At this per iod in time now before the geolog ic activ ity, look around, in and around this area and see if you can find any activity.
SUB: ••••••I 1 m seeing ah ••••It 1
s like
a perception of a shadow of people, very tall •••thin, it 1
s only a shadow. It 1 s as if they were there and they 1
re not,
not there anymore.
MON; Go back to a period of time where they are there
• SUB: •••••.••Um ••••. (mumble) It 1 s like I get a lot of
static on a line and everything, it 1 s breaking up all
the time, very fragmentary pieces.
MON: Just report the raw data, don't try to put things together, just report
the raw data.
SUB: I just keep seeing very large people. thin and tall, but they're very large. some kind of strange clothes.
They appear Ah .••wearing
MON: All right, now holding in this time period, holding in this time per iod, I want to move from your physical location in space to another physical location, but in this time period. Move now to:
46.45 north
353.22
east
Move in this time to:
46.45 north
353.22
east
SUB: ••••Deep inside of a cavern,
nota cavern, more like canyon. Um, I'm
looking up, up the sides
of a steep wall that seem to go on forever. And there's
like ah ••• a structure with a •••it's
like the wall
of the canyon itself has been carved. Again
I'm getting a very large
structures, no •••• ah ••••no intricacies, huge sections of smooth stone.
MON: Do the structures have insides and outsides?
SUB: .•••.••Yes, they're very, it 1 s like a rabbit warren,
corners of rooms, they're really huge, I don't, feel like I'm standing in one it 1 s just really huge.
Perception is that the ceiling is very high, walls very wide.
MON: (Real time plus 22 minutes.) * Yes that would be correct. All right, I'd like to move now to another location
nearby. All right, move from this point in this time to:
45.86 north
354.1 east
45.86 north
354.1 east
SUB: They have a ah ••••appears
to be the end of a very large road and there
1 s a •••marker thing
that 1
s very large, keep getting Washington Monument overlay, it 1 s like an •••obe1isk.
MON: A11 right. From this point then, let us move to another point. Move now to:
35.26 north
213.24 east
Move in this time to:
35.26 north
213.24 east
SUB: •••••••••It 1 s like I1 m in the middle of a ••huge circular basin •••of the range mountains by almost a11 the way around, ••very ragged, ragged mountains, very ta11. Basin 1 s very, very, very 1arge. Scale seems to be off or something it 1 s just really big, everything 1 s big.
MON: I understand the prob1em
just continue.
SUB: •••••See just a right angle corner to something but that 1 s all, I don 1 t see anything else.
MON: Okay. Then let 1 s move into
a little different p1ace, very close. Move from the point you are now, in this time, to:
34.6 north
213.09 east
Move now in this time to:
34.6 north
213.09 east
SUB: The cluster of squares up and down.
Um.. • •. it 1 s like you want to make them square anyway.
They 1 re almost flush wi th the ground
and i t 1 s like they 1 re connected
••••Something very white or reflects light.
MON: What
1 s your posi
tion of observation as you 1ook at this thing that ref1ects
1ight?
SUB: I 1 m amid ah •••ob1ique 1eft ang1e, sun is ah... sun is weird.
MON: Look back down at the ground now, and we 1 re going to move just a 1itt1e bit from this p1ace, just a 1itt1e bit from this p1ace.
34.57 north
212.22 east
Very c1ose by. Now, move over now to:
34.57 north
212.22 east
SUB: It 1 s 1ike I can just perceive ah •••ah •••1ike a radiating pattern of some kind. It 1 s 1ike some rea1ly •••ah •••strange
intersecting kind of roads that are dug into va11eys,
you know, where a road is just a 1ittle be1ow the edge.
MON: Te11 me about the shapes of these things.
SUB: ••••••They
1 re 1ike real neat channels
cut, they 1 re very deep, it 1 s like the road went down •••••••••
MON: Okay. Now I have, I notice e1ectr ica1ly you 1 re nu1led out a little bit and I want you to stay
deep and recapture your focus here.
SUB: It's really tough, it 1 s seems 1ike it's just always very sporadic.
MON: Irealize that, it 1 s very important that you maintain
your focus. I have a movement exercise
again for you and this is some considerable distance away, so ho1ding the focus in time, remember
the focus in time that you had before and moving now to:
15 degrees north
198 degrees east
Take some time and get back deep.
SUB: See the •••••••um, intersecting ah ••••whatever these are, are aqueduct type things.... these....
rounded bottom carved channe1s, 1ike road beds. See ah •••••
see pointed tops of something on the horizon. Even the horizon looks funny and weird, it's like ah •••• different
••••misty, like it 's really far away •••• very vague.
MON: Okay. Another movement now to:
80 degrees south, 80 degrees
south
64 degrees east, 64 degrees east
Move now in this time to:
80 degrees south
64 degrees
east.
SUB: See pyramids
••••Can't tell if it's overlay or not 'cause they're
different.
MON: Okay. Do these pyramids
have insides and outsides?
SUB: •••••••Um-hum, got really, ah •••it 's getting.
both, and they're huge •••••It's an interesting perception I'm
MON: (I think that he's losing his ability to move accurately, but he is attracted to things that are interesting, so we're going to go with his own, we're going to let him go ahead and explore
what seems to be interestinq to him rather than move on the targets indicated here.)*
SUB: It's filtered from storms or something. MON: Say that again, SUB.
SUB: They're like shelters
from storms. MON: These structures you're seeing? SUB: Yes. They're designed
for that.
MON: All r ight. Go inside one of these and find some
activity to tell me about. (Plus
37 minutes real time.)*
SUB: Different chambers, •••but they're
almost stripped of any kind of •••furnishings or anything, it 's like
ah •••strictly functional place for sleeping
or that's not a good word, hibernations, some form, I can't, I get real raw inputs, storms, savage storm, and sleeping through
storms.
MON:
SUB:
MON: SUB: MON:
SUB:
MON: SUB:
MON: SUB:
MON: SUB:
MON: SUB:
MON:
Tell me about the ones who sleep
through the storms.
•••••••••Ah •••very •••tall again, very large ••• people, but theyfre
thin, they look thin because
of their height and they dress
like in, oh hell, itfs like a real light silk, but itfs not flowing type of clothing, itfs like cut to fit.
Move close to one of them and ask them to tell you about themselves.
Theyfre ancient people. Theyfre ah ••theyfre
dying, it's past their time or age.
Tell me about this.
Theyfre
very philosophic about it. Theyfre looking for ah •••• a way to survive
and they just canft.
(Plus 40 minutes, definite voltage reversal.)*
Canft
seem to get their way out, they can't seem to find their way out,••••so they f re hanging on while they look or wait for something to return or something coming with the answer •••••••••
What is it theyfre waiting
for?
••••••Theyfre ah •••••evidently was a •••••a group or a party of them that went to find ah •••new place to live. Itfs like Ifm getting all kinds of overwhelming input of the ••••corruption of their environment. It f s
failing very rapidly and this group went somewhere, like a long way to find another place to live.
What was the cause of the atmospheric disturbance or the environment disturbance?
••••••••••••••• I see a picture of a, picture
of like a, oh hell, itfs almost a warp in a, oh god, this is difficult. Itfs like going,
letfs see---
The raw data?
Oh, I get a globe •••••ah •••itfs like a globe that goes through
a cometfs tail or •••• itfs through
a r iver of something, but it 's all very cosmic. It f s like space pictures.
All right, now before you leave this individual, ask him if there is any way that you, ask him if he knows
who you are and is there any way you can help him in his
present predicament?
SUB: •••••••••••••••All I get is wait. Doesn't know who I am. a hallucination or something.
that they must just Think he perceives I'm
MON: Okay,
when the others left, these people are waiting, when the others left, how did they go?
SUB: •••••••••••••••• Get an impression of ah ••••••• Don't know what the hell it is. It looks like the inside of a larger boat. Very rounded
walls and shiny metal.
MON: Go along with them on their journey and find out where it is they go •
SUB: ••• •••••••Impression of a really crazy place with volcanos
and gas pockets and strange plants, very volatile place, it 's very much like going frorn the frying pan into the fire. Difference is there seems to be a lot of vegetation where the other place did not have it. And different kind of storm.
MON: All right it's time to come back now to the sound of my voice into present
time to right now the 22nd of May
1984, the sound
of my voice. Move now back to the room, back to the sound of my voice, back further now to the sound of my voice on the 22nd of May 1984.
END OF INTERVIEW
NOTE: ()* Indicates monitor
comment recorded but not heard
by the subject.
Approved For Release 2000/d8/08 : CIA-RDP96-00788R001900760001-9
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