Ainda continuando na influência que as expectativas têm no resultado das experiências a nível quântico, o senso comum levar-nos-ia a pensar que se é assim que o Universo funciona a nível do infinitamente pequeno, também assim seria a todos os níveis.

O problema ao passarmos do mundo Quântico para a realidade do dia-a-dia está no conjunto de todas as vontades.
Há muitos exemplos de que quando um povo se une em torno de um objectivo, uma ideia ou um ideal, as coisas mudam. Quando há divisões, quando não há união, é impossível.

A realidade do dia-a-dia está sujeita não a uma vontade singular ou de um grupo restrito num laboratório, mas sim da soma das vontades individuais. Talvez por isso seja difícil ou mesmo impossível verificar essa intenção da expectativa na realidade concreta.

Não deixa ainda assim de ser interessante verificar que ideias que pertenciam somente ao reino da ficção científica, completamente implausíveis, se vieram a tornar realidades. Arthur C. Clarke, um dos maiores escritores de ficção científica está creditado como inventor do satélite de comunicações, embora nunca tenha construído nenhum, mas propôs que seria possível lançar satélites para orbitas geoestacionárias para retransmissão de sinais de rádio.

Quando Júlio Verne propôs a ideia da viagem à lua achava-se a ideia impossível, mas um século depois Neil Armstrong foi o primeiro humano a pisar um solo extraterrestre.

Hoje temos teorias estranhíssimas. Uma das ideias da ficção científica, extremamente propagada por livros de BD de super-heróis, era a ideia do multiverso, que era ridícula. No entanto deixou de o ser. Outra era a multidimensionalidade, mas também deixou de o ser.

Os jogos de computador trouxeram a hipótese de se ser o “Deus” de um mundo virtual, com coisas do género “Sim City” que evoluíram para jogos do tipo “Sim´s” em que se controla um ou vários personagens dentro de um determinado ambiente. Hoje em dia coloca-se a hipótese de todo o Universo ser uma simulação.

Parece quase haver um padrão. Quantas mais pessoas acreditam e se identificam com uma teoria, mais provas aparecem de que essa teoria poderá ter um fundo.


Será que o futuro não pertence a Deus, mas à vontade do colectivo? Ou, por outras palavras, será que a vontade de Deus é a vontade do colectivo?

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