Quando os seres sob o céu reconhecem o belo como belo
Então isso já se tornou um mal
E reconhecendo o bem como bem
Então já não seria um bem
A existência e a inexistência geram-se uma pela outra
O difícil e o fácil completam-se um ao outro
O longo e o curto estabelecem-se um pelo outro
O alto e o baixo inclinam-se um pelo outro
O som e a tonalidade são juntos um com o outro
O antes e o depois seguem-se um ao outro
Portanto
O Homem Sagrado realiza a obra pela não-ação
E pratica o ensinamento através da não-palavra
Os dez mil seres fazem, mas não para se realizar
Iniciam a realização mas não a possuem
Concluem a obra sem se apegar
E justamente por realizarem sem apego
Não passam
Lao Tsé
Tou toda confundida :-)
ResponderEliminarA sério?
EliminarUm animal que não faz distinção entre o bem e o mal jamais fará o mal. Simplesmente faz...
Na biblia a condenação veio por termos aprendido a distiguir ambos!
No fundo o texto, na minha opinião pessoal, que pode estar errada, fala da realização.
Fazer algo, mesmo benéfico, com motivos maiores que simplesmente fazer, fazer apenas para que outros nos reconheçam, poderá ser tão mau como nada fazer.
Os motivos pelos quais realizamos algo são tão importantes como aquilo que fazemos. E, para mim, talvez o maior dos pecados seja o orgulho!
Mas, reafirmo, isto é uma mera interpretação pessoal.