Se antigamente estudar mapas era algo de extremamente complicado, coisas como o "Google Earth" vieram simplificar bastante a tarefa.
Mas ao mesmo tempo, vieram levantar mais perguntas.
Talvez a mais intrigante e em plena vista seja a que vou relatar a seguir.

No "Google Earth" podemos procurar as Pirâmides de Gizé. Pomos um ponto na face sul da Grande pirâmide. Depois estendemos uma linha até à ilha da Páscoa. Depois estendemos essa linha de volta até ao ponto original, obtendo uma circunferência que rodeia todo o globo.

Esta linha tem uma circunferência de 39877 KM.

Esta linha passa por um incrível número de locais arqueológicos e construções antigas. Gizé, Ur, Karnak, Mohenjo Daro, Angkor Wat, Ilha da Páscoa, Nazca, Tehotihuakan (e Puma Punko), Machu Pichu, Sacsayhuaman, Oasis de Siwa, Petra, Persépolis, só para nomear alguns dos sítios.

Angkor Wat fica a 7601 KM de Gizé. Nazca fica a 12299 Km de Gizé. A relação destas duas distâncias é φ, o rácio dourado.

A distância entre Nazca e Angkor Wat é metade da circunferência do globo.

A distância, en linha recta através do planeta, entre Angkor Wat e a Ilha da Páscoa somada à distância da ilha da Páscoa a Machu Pichu é igual à distância entre Angkor Wat e a Ilha da Páscoa sobre o círculo.

A distância, em linha recta através do planeta, de Gizé à Ilha da Páscoa é três vezes a distância, em linha recta através do planeta, da Ilha da Páscoa a Machu Pichu.

A distância, em linha recta através do planeta, da ilha da Páscoa a Mohejo Daro, que é igual ao diâmetro do planeta, dividida por π é igual à distância, em linha recta através do planeta, da Ilha da Páscoa a Machu Pichu.

Uma vez que a circunferência do planeta é igual a π X diâmetro, A distância entre Machu Pichu e a Ilha da Páscoa X π2 é igual à circunferência do Planeta.

Poderia continuar a debitar aqui números e estranhas coincidências entre as dimensões da grande pirâmide e todas estas dimensões, e das ligações dessas relações com π e φ. Aliás, estas relações numéricas davam para escrever uma tese.

Mas a pergunta que resta, no fim de se perceber que estes sítios parecem estar todos interligados por relações matemáticas complexas, é se isto será somente uma obra do acaso, uma série de estranhas coincidências brutais, ou se existe algum planeamento que tem sido implementado, e que continua a ser, desde tempos imemoriais, uma vez que sabemos a idade de alguns destes locais com um elevado grau de certeza.

Mas, se existe de facto um plano, quem são os seus detentores e implementadores?
Mais ainda, quem é que à altura em que a maioria destes locais foram construídos teria conhecimentos suficientes para localizar estes monumentos nestes pontos precisos?

2 comentários:

  1. Por ventura o nosso conceito do "antigamente" não passa de um passado recentíssimo e, no antigamente no conceito verdadeiro, outros existiram, com muito mais conhecimentos que nós, que vaidosamente nos achamos o máximo.

    Boa tarde

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    1. Boa tarde.

      Quando refiro o "antigamente" no principio do texto, falo de um "antigamente" relativamente recente.
      Heje em dia qualquer pessoa pode usar o Google earth e desenhar estas linhas, percorrê-las, ver fotos dos sitios que estão ao longo da linha. Qualquer pessoa pode descarregar um software como o Stellarium e ver as mudanças no céu ao longo de milhares de anos. Este ultimo até dá aos fãs da astrologia a hipótese de ver qual o seu verdadeiro signo, uma vez que a precessão dos equinócios não pára.
      Num antigamente tão recente como há trinta anos atrás tal não era acessível a qualquer pessoa.
      Se andarmos um século para trás era preciso ser um génio matemático.
      Se andarmos quatro séculos para trás nem se conseguia determinar a posição de algo com exactidão.

      Teriamos hoje sérias dificuldades para mover uma só das pedras do templo da esfinge, a pesarem cerca de duzentas toneladas cada.

      Teríamos dificuldades ainda maiores para arrastar megalitos como os de Baalbek.

      Não conseguimos, com as ferramentas que temos, duplicar as pedras em "H" de Puma Punko, cortadas com uma precisão absurda para os nossos padrões.

      Não sei se outros existiram, ou se somos nos mesmos, esquecidos do nosso passado por via de um enorme cataclismo. Mas aquilo que parece certo é que ainda hoje se constroem edifícios em alinhamentos relacionados, o que quer dizer que o plano que é mencionado nas escrituras Egípcias parece existir de facto. Mas quem serão os seus guardiões e qual o propósito?

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