Se se fizer uma busca rápida pela Internet acerca deste assunto dos ruivos, é devolvido um número impressionante de teorias, umas mais verosímeis que outras. 

Mas aquilo que é um facto, e não deixa de ser um facto estranho, é encontrar populações nativas de sítios tão remotos como os Andes, no Peru mais concretamente, onde os conquistadores Espanhóis encontram os Chachapoya, conhecidos localmente como “Gringuitos”, um povo de pele branca, sardas e cabelo loiro ou ruivo.

Embora esta história abra as portas para questões fascinantes que poderão ter atravessado a história da humanidade e possa oferecer algumas pistas e explicações para eventos que se passam hoje em dia, isto para além de que, ao confrontar as crónicas históricas Egípcias e os textos sagrados Hebreus, encontramos sobreposições temporais que não deveriam existir, pode não ser nada comparado com aquilo que está ainda mais atrás no tempo.

Claro que há também a hipótese de não haver nada mais atrás no tempo, mas acumulam-se evidências de que alguma coisa houve. Descobertas recentes como Gobekli Tepe, ou da pirâmide de Gunung Padang, que terá pelo menos 20.000 anos estão a forçar a visão linear da História que foi contada desde sempre.

Uma das características do Homem de Neandethal, como já por aqui foi dito, era uma maior capacidade cerebral. Não seriam, portanto, os broncos abrutalhados como sempre foram representados, ou pelo menos não o seriam mais do que o Cró-Magnon. Mas há a possibilidade de terem uma glândula pineal mais desenvolvida, característica essa que pode ter passado para o Cro-Magnon com a hibridização.
Ao mesmo tempo, os conhecimentos que tinham de ervas e plantas para fins medicinais, e tendo eles rituais complexos em relação à morte, pode ser um indício de uma proto-religião, provavelmente de características Xamânicas. E não há religiões Xamânicas sem substâncias psicoactivas.
Não seria de estranhar que os híbridos entre as duas subespécies de Homo Sapiens tivessem a glândula pineal mais desenvolvida e uma maior visão da espiritualidade.

Levando em conta que a hibridização se deu há cerca de 40.000 anos, haveria uma janela de cerca de 30.000 anos para algo se desenvolver. As temperaturas aqueciam lentamente o globo, trazendo o fim da idade do gelo, até há 12.800 anos atrás quando, repentinamente, no espaço de uma geração as temperaturas mergulharam novamente a pique, uma altura conhecida como “Younger Dryas” e que durou cerca de 2000 anos, quando, igualmente de forma repentina, as temperaturas subiram em linha com as actuais.

É precisamente do fim desta mini-idade-do-gelo que data Gobekle Tepe. E aquilo que foi lá descoberto não pode ser produto repentino de meia dúzia de caçadores recolectores. Exigiu planeamento e conhecimento prévios. Gobekle Tepe é 4.000 anos anterior à civilização Suméria.

Se somarmos a isto a descoberta das pirâmides de Visoko, na Bósnia, que continuam a ser alvo de debate, com muita gente dos meios académicos a descartarem a hipótese dizendo que não há ali nada a não ser montes naturais com faces em ângulos precisos e uma orientação com o norte verdadeiro que apenas tem par na pirâmide de Gizé, em vez de haver esforços concertados para “descascar” a montanha e encerrar de uma vez por todas o debate, e as descobertas em Gunung Padang, onde a investigação prossegue impulsionada por um governo que se apercebe da significância de ter uma pirâmide possivelmente 15.000 mais antiga que a mais antiga pirâmide Egípcia, com os mais variados mapas inexplicáveis, dos quais o de Piri Reis é talvez o mais notável, delineando o mundo com uma precisão impossível para altura em que foi feito e incluindo as costas da Antárctida tal como são livres de gelo séculos antes daquele continente ter sido descoberto, abrem a porta para a existência de uma civilização global que teria tido um nível tecnológico pelo menos tão avançado como o que tínhamos no século XVIII, uma vez que conseguiam mapear longitudes.

Por todas as evidências que aparecem em relação aos ruivos, já para não mencionar as lendas de quase todos os povos antigos, não será complicado perceber que esta civilização global poderia ter sido fundada por povos de origem Europeia, os híbridos entre Neanderthal e Cro-Magnon.

Não seria possível que os descendentes deste povo, que passou pelo menos por dois cataclismos, um que mergulhou o planeta numa nova idade do Gelo e outro que fez as temperaturas subirem tão depressa que fez os níveis dos oceanos subirem de 50 metros, apagando por completo as antigas linhas costeiras por entre cheias e dilúvios, detivessem ainda os conhecimentos para arrancar novamente a civilização?

E, porquê mencionar neste texto a glândula Pineal?

Ver uma imagem do Olho de Rá e olhar para o corte longitudinal de uma glândula Pineal é olhar para a mesma imagem.

O que quereriam eles transmitir, recorrendo à simbologia?

4 comentários:

  1. Mistério atrás de mistério e, eu, cada vez mais empolgada com os primos broncos que, se calhar, nem eram assim tão broncos. Fascinante mas, ainda assim, longe de se descobrir tanto mistério - será que um dia se descobre? E se se descobrir, os broncos não seremos nós?

    Bom dia :)

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  2. As respostas, ainda que parciais, sejam afirmativas ou negativas, parecem estar neste momento em Visoko e em Gunung Padang.
    E se em Gunung Padang o governo Indonésio parece ter percebido a significância e está a encorajar uma equipa inter-disciplinar que está a escavar aquilo que é conhecido localmente como "o monte da Iluminação", em Visoko as coisas são diferentes, havendo uma enorme pressão internacional para que as cinco pirâmides não vejam a luz do dia. Creio que apenas permitem as escavações do complexo de tuneis porque esta questão tem atraido a atenção de pessoas de todo o mundo que se deslocam lá em visita e alguns para ajudar nas escavações, tornando-se um importante recurso para a economia local. No entanto, artefactos que foram encontrados nos túneis já justificavam, só por si, uma investigação mais séria.
    As poucas respostas que se obtiveram de Visoko levantam ainda mais perguntas. Aconselho-a, caso ache mesmo fascinante, procurar alguma informação sobre as pirâmides de Visoko, uma vez que o que se passa lá é deveram fascinante.

    Que os Humanos são broncos é uma conclusão fácil. Afinal, só mesmo animais broncos fariam aquilo que os (des)Humanos têm feito.

    Sabia que há hipóteses de haver pelo menos uma pirâmide em Portugal (continental, uma vez que há algumas estruturas nas ilhas)?

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  3. Boa noite
    Não tenho como contactá-lo a não ser por aqui. Apagará depois, se essa for a sua vontade.
    Deixo-lhe aqui um link deveras interessante, e a ser verdadeiro o que diz, apenas reforça o que eu entendo da biblia e já lho fiz saber.

    http://www.altamente.org/biblia-com-mais-de-1500-anos-foi-descoberta-e-deixou-o-vaticano-preocupado-com-o-que-revelou/

    Bom fim de semana

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  4. Não é de todo a minha vontade.

    Como poderá verificar, eu falo bastante da Palavra, mas desconfio muito do livro onde está escrita.
    Posto isto também lhe direi que se considerarmos todos os Evangelhos, não chegaremos a conclusões algumas, visto que há alguns que contradizem tudo o que os outros dizem. E há mais de 40.
    O evangelho de Judas, descoberto há pouco tempo, ou o evangelho de Tomé, para mim um dos mais magníficos, que conteria os ensinamentos que Cristo deixou aos discípulos e que foi escrito em 60D.C em Aramaico, mas que contém ao mesmo tempo coisas com o potencial de abalar as fundações das Igrejas enquanto instituições, e que foi excluído do Novo Testamento.

    Mesmo aqui fala-se da sobreposição temporal dos textos da Bíblia (antigo testamento) e os textos Egípcios, não sagrados, e há uma clara sensação de que ambos não podem ter ocorrido ao mesmo tempo, pelo que uma das partes mente, ou falam da mesma história sob dois pontos de vista diferentes.
    Daí a pergunta que está bem mais lá atrás, o que é a verdade?

    A Bíblia contém um código de conduta moral e é a história de YHWH, um dos Elohim. Pena que não dê mais pistas acerca de quem são os Elohim. Os textos, de inspiração divina ou não, foram escritos por homens. Homens interpretam. Homens falham.

    Portanto, a não ser que se produza um texto comprovadamente escrito por mão divina, os textos valem o que valem. São excelentes alegorias, talvez até tentativas de representar realidades mais complexas para as quais não haveria sequer um vocabulário disponível, mas são o que são.

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