A ala radical da religião Islâmica afirma muitas vezes que pretende restaurar o Islão à sua pureza original.

Khadijah bint Khuwaylid, filha de Khuwaylid ibn Asad e Fátima bint Za'idah foi casada duas vezes e enviuvou dos dois casamentos.
Era uma mercadora rica, diz-se que a sua caravana era maior que as dos seus concorrentes juntas.
Era a empregadora de Maomé.
Quando este tinha vinte e cinco anos ela propôs-lhe casamento. Ficaram juntos por 24 anos sem que Maomé tenha tomado outra esposa.
Foi ela que o estimulou a pregar a sua mensagem religiosa e o protegeu.

Se calhar, restaurar o Islão ao que era no ano 600 seria um enorme passo em frente no que diz respeito aos direitos das mulheres.

6 comentários:

  1. Se calhar...
    Ou talvez não.

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    1. À época as mulheres podiam escolher maridos e repudiá-los. Tinham papeis mais interventivos na sociedade. Podiam ser independentes e deter propriedade. Só isso seria um enorme passo à frente.

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  2. Tem razão, reagi à luz da sociedade em que vivo e onde essas coisas (outras ainda não) já eu nasci a poder escolher e ter.

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    1. O Islão era progressista quando a europa se afundava nas trevas, a seguir à queda do Imperio romano.
      O mundo é um lugar estranho, não é?

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  3. Não tenho a menor dúvida que as mulheres noutros tempos idos, tiveram um papel bem mais preponderante na religião e na política... depois... escreveram a Bíblia... o Corão... e deram uma volta de 180 graus, ao papel, que até aí teriam...
    Bjs! Voltarei por aqui sempre, que der... tenho andado mais ausente nos últimos tempos... pois a saúde da minha velhota, tem-me roubado algum do meu tempo aqui na blogosfera... e consultas e exames, tornaram-se mais rotineiros...
    Ana

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    1. A culpa não é da Bíblia nem do Corão. A culpa é do medo que os homens têm do poder do feminino e do orgulho, que é, por acaso, um dos pecados mortais...

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