Se cada um de nós pensar bem, não são os pratos com melhor apresentação e mais elaborados que nos enchem as medidas. Esses pratos são giros de provar uma vez, são óptimos para se tirar fotos e pôr no Facebook, mas depois falta-lhes vida, a genuinidade da simplicidade.
Esses pratos são como pinturas, feitos para serem visualmente apelativos e apreciados pela sua aparência, uma vez que, como se costuma dizer, os olhos também comem.
Mas o objectivo da comida é ser degustada.
Um prato pode estar visualmente fabuloso e ser sensaborão quando fechamos os olhos e sentimos o sabor. É, basicamente, uma obra de arte sem qualquer outro objectivo que não seja o de ser apreciado pelo que parece.

Na mesma medida, as pessoas também assim são. Muitas são meras obras de arte para serem apreciadas, mas nunca degustadas. Muita parra, mas pouca uva...

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